Em alguns locais do Brasil já é notório o retorno gradual de atividades presenciais. Todavia, antes mesmo da pandemia, muitos empresários já
apostavam neste sistema hibrido de trabalho. A história do coworking é antiga, mas
ganhou forma em 2005, quando o engenheiro de software, Brad Neuberg, criou uma
comunidade de trabalho com seus amigos dando início à ideia de negócio
hodiernamente coworking 1 .
Esse novo sistema tem muitas possibilidades que beneficiam e crescem
significativamente, principalmente nesse momento pandêmico. No início da pandemia
houve significativa queda na locação de espaços comerciais e grande procura em
espaços compartilhados, especialmente por não ser necessário comparecer todos os
dias no local locado, mesclando com trabalho em home office. A possibilidade de
alugar apenas o espaço físico pelo tempo que o profissional efetivamente necessita
contribuiu para que não haja maiores contaminações com o vírus pandêmico.
Essa modalidade de negócio, também se mostra economicamente viável aos
usuários permitindo que os atendimentos sejam feitos em local físico, sem que haja
necessidade de mobilhar um escritório próprio, podendo, também, realizar o trabalho
no conforto e segurança do lar.
Esse modelo flexível de trabalho que já era muito buscado teve, com o
surgimento de um vírus, aumento significativo na busca, especialmente porque facilita
aos profissionais recém-formados a alavancar a carreira, bem como contribui para que
os profissionais já consolidados no mercado de trabalho a encontrar um equilíbrio
entre a vida pessoal/familiar com a profissional.
Natalia Mick – Estagiária